fbpx Skip to main content

Atualizado em 04/08/2023

COCAÍNA / CRACK

Tenha informações precisas sobre cocaína e crack. Saiba como essas drogas afetam a saúde mental e física. Descubra como prevenir as complicações causadas pelo uso abusivo desses entorpecentes. Aprenda como tratar dependência a cocaína e crack. Clique agora para acessar!


Arbusto natural dos altiplanos andinos pertencente à família das eritroxiláceas. Suas folhas são ovaladas ou elípticas; as flores, pequenas e brancas e o fruto, vermelho e brilhante. Muitos povos ameríndios mascavam as folhas da coca para suportar a fome, a sede e o cansaço por longos períodos. O hábito ainda perdura entre as populações pobres de alguns dos países sul-americanos, principalmente a Bolívia. Na civilização inca, seu uso era restrito a classes sociais elevadas, a sacerdotes, mensageiros, e guerreiros. Com a conquista da América pelos espanhóis, em 1536, a coca popularizou-se a ponto de ser considerada, inclusive, em decreto do rei Felipe II da Espanha, essencial ao bem-estar dos conquistados. Estas folhas acabaram sendo levadas pelos exploradores à Europa, naquele mesmo século.

A popularização da cocaína no meio científico, entretanto, é atribuída a Freud e, mais especificamente, aos seus famosos escritos de 1884, em que suas propriedades de alívio da depressão e cura de dependência à morfina são ressaltadas. Embora postulada como “perigosa” pelo proprio Freud (após a morte de um amigo), a droga passa a fazer parte de vários elixires, medicamentos e bebidas como a Coca-Cola, inclusive. O crescimento do uso da cocaína levou aos primeiros relatos sobre intoxicações, incluindo 13 mortes e levando à sua proibição. Portanto, as mesmas restrições e penalidades imputadas à morfina são igualmente impostas à cocaína.

Em 1921, o Brasil iniciou a repressão ao uso da cocaína e demais drogas no ano de 1938, nova lei proibiu o plantio e exploração de plantas produtoras de coca. Entre os anos 30 e 60 o seu uso diminuiu. Na década de 70, contudo, o uso da droga intensificou-se em grande parte pela noção infundada de ser segura, desprovida do efeito de dependência quando usada eventualmente.
Depois de refinada, a cocaína se apresenta na forma de pó branco e cristalino. Em contato com as mucosas, é absorvida e passa a exercer ação tóxica sobre o sistema nervoso central; por isso, é mais freqüentemente consumida por inalação. Com o correr do tempo, a prática pode levar o usuário à perfuração do septo nasal. A droga é também consumida por injeção intravenosa, isolada ou associada à morfina.

Extraído da mesma planta, o pó é prensado e consumido por aspiração através de um cachimbo. Fumar crack, faz com que grandes quantidades de cocaína sejam despejadas no pulmão, produzindo efeito comparável ao uso injetável. Esses efeitos são sentidos imediatamente após o uso, e são muito intensos mas a “onda” dura pouco tempo. O crack também leva muito mais rapidamente à condição de dependência. O tráfico vende a pedra de crack em doses pequenas e baratas, assim o crack é comum nas camadas mais pobres da sociedade. Há indícios de que seu consumo, como o de outras drogas, estimule o usuário a práticas anti-sociais ou criminosas. Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e “fissura” por novas doses. “Crack” refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.

Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.

As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o “tuim”, na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.

O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.

Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.

O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição.

O caminho da droga no organismo

Do cachimbo ao cérebro

1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina

Nos países produtores da folha da coca, estas são usadas quando mascadas ou ingeridas em forma de chá. Nos demais países, a cocaína é freqüentemente utilizada nas seguintes formas:

– Ingestão oral;

– Intranasal (aspiração nasal, popularmente denominada como prática de “cafungar”): dispõe-se a cocaína em superfície lisa em fileiras com aproximadamente 10mg a 30 mg, sendo aspirados pela própria mucosa nasal. Esta prática é feita em intervalos de 20 a 30 minutos, tempo necessário à atuação dos efeitos relacionados à euforia;

– Respiratória: “crack” ou “pedra” na forma de base livre: inalação por aquecimento através de cachimbos especiais;

– Endovenosa: dissolvida em água e injetada.

A endovenosa e respiratória assemelham-se na velocidade de absorção, duração e intensidade dos efeitos. Nos últimos anos, operou-se uma mudança considerável no padrão de uso da droga.

Um dos principais efeitos da cocaína, como de outras substâncias tóxicas, é a euforia, estado de duração variável que combina sensações de poder, segurança e suficiência com eliminação do medo ou ansiedade. Como esses efeitos se dissipam em pouco tempo, apresenta-se a necessidade de usar novas doses.

De acordo com a freqüência do uso, a substância provoca quadros de toxicidade em diferentes graus. No quadro agudo, decorrente de múltiplas aspirações ou injeções em curto espaço de tempo, pode causar ao usuário disfunções importantes no sistema nervoso central e neurovegetativo, com sintomas como perda de apetite, taquicardia, elevação da pressão arterial, tremores, delírios, alucinações e convulsões. A morte pode ocorrer por colapso do aparelho respiratório.

O quadro crônico ocorre depois de semanas ou meses de uso moderado mas freqüente. Comporta uma atividade mental delirante, de tipo paranóide, com sintomas semelhantes aos da esquizofrenia. O usuário tem alucinações visuais e táteis nítidas e não raro descreve sensações como a de ser picado na pele, sofrer escoriações ou ter o corpo infestado de parasitas.

Uma característica que diferencia a cocaína de outras substâncias tóxicas de efeitos análogos é o fato de não suscitar tolerância do organismo. Após a primeira dose, as aplicações seguintes continuam a produzir o mesmo efeito, não sendo necessário o aumento de dosagem para que se produzam as mesmas sensações. Estudos feitos com usuários crônicos demonstram que, após interrupção das aplicações, eles podem retomar o uso da droga na quantidade e freqüência habituais sem entrar em quadro de intoxicação aguda.

É ainda discutível o fato de a cocaína causar dependência orgânica, quadro que se caracteriza por mudanças significativas das condições funcionais do organismo decorrentes da utilização prolongada de uma substância. A dependência exige continuidade no uso da droga e a suspensão desta acarreta a chamada síndrome de abstinência. Como ocorre com outras substâncias similares, a suspensão do uso da cocaína não provoca o quadro típico de abstinência, mas seus efeitos são mais ou menos equivalentes: o paciente que interrompe de súbito o uso da cocaína apresenta sonolência, fadiga e lassidão, além de aumento do apetite e distúrbios do sono. Tais sintomas desaparecem com a retomada do uso.

EFEITOS GERAIS: A cocaína provoca febre devido ao aumento da produção de calor, além da diminuição das perdas desse calor. Finalmente, desmaios, suores frios, calafrios, vômitos e diarréia podem ser ocasionados pelo uso da droga.

EFEITOS SOBRE O SISTEMA RESPIRATÓRIO: A vasoconstrição torna a aspiração mais freqüente, resultando, por sua vez, em hiperemia reativa da mucosa nasal, acompanhada de rinite, lesões e, em alguns casos, perfusão do repto e “nariz de rato”. Os distúrbios respiratórios associam-se à via de administração da droga. A inalação da fumaça proveniente dos cachimbos de “crack” pode fazer com que os seios etmoidais sejam expostos a adulterantes – predispondo à sinusite. Além disso, a referida inalação pode ocasionar granulomas pulmonares, dispnéia (falta de ar), tosses, opacidades pulmonares e rinorréia de líquido pleural. Entre os riscos decorrentes do hábito de fumar cocaína incluem-se ainda a bronquiolite obstrutiva, as hemorragias e edemas pulmonares, as quais podem levar, por sua vez, a lesões de tecidos da superfície pulmonar, prejudicando a capacidade de trocas gasosas nos pulmões.

EFEITOS SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR: Os efeitos da droga sobre o sistema cardiovascular independem da via de administração. Em muitos casos o que se observa são: infarto agudo do miocárdio, arritmia e cardiomiopatias. Primeiro surge a badicardia, que evolui rapidamente para a taquicardia, fibrilação ventricular e, finalmente, parada cardíaca acompanhada de morte súbita. Além disso, ocorre hipertensão arterial e acidentes vasculares cerebrais.

EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Os efeitos imediatos da administração de cocaína manifestam-se, em geral, por um estado de euforia, bem-estar, desinibição, loquacidade, liberação critica, resistência ao trabalho,… até a perda de apetite, insônia, ansiedade e nervosismo. Fadiga e depressão também podem ocorrer após estados de estimulação muito intensa, inspirando nova administração. Quanto a alterações da visão, observamos após o uso da droga: midríase (pupila muito aberta) e imobilidade da pupila. Além desses efeitos, são comuns: anestesia, parestesia e até epilepsiacocaínica – acompanhada, por sua vez, da perda do conhecimento e convulsões semelhantes a crises epilépticas. Pode ocorrer desorientação mental, comprometimento da memória imediata e disfunção cerebral, caracterizada pelo aparecimento de psicose tóxica – seguida de alucinações tácteis. Estas alucinações constituem-se de uma sensação de insetos estarem rastejando sobre a pele. Isso pode fazer com que o indivíduo venha a tentar livrar-se dos supostos parasitas, causando ulcerações na pele. Além das alucinações tácteis, as visuais e auditivas também são observadas. Muitas vezes o comprometimento da percepção visual do usuário desta droga representa um sério perigo caso este esteja conduzindo qualquer veículo.

EFEITOS COMPORTAMENTAIS: Com o uso repetido da substância, outros efeitos imediatos vão surgindo, tais como: agressividade; perda gradativa do autocontrole, da força de vontade, do interesse pelo trabalho, alimentação e vestuário; alterações do humor, acompanhadas de idéias paranóides; agitação; irritabilidade; depressão e impotência. É registrado também o aparecimento de processo de distorção de personalidade, acompanhada de comportamento suicida ou homicida. Há verdadeira obstinação para conseguir a droga de qualquer maneira, num estado de dependência química insuperável. Muitas vezes os usuários sequer têm consciência dos problemas advindos da relação com traficantes, ou da destruição de laços com familiares.

EFEITOS SOBRE A GRAVIDEZ: A cocaína pode atuar negativamente em qualquer período da gestação, podendo ocasionar: aborto espontâneo, prematuridade, desenvolvimento anormal, infarto e lesão cística cerebral. Alem disso, o recém-nascido pode apresentar comprometimento neurológico e ter manifestações comportamentais diferentes, como chorar de forma inconsolável. Tem-se observado baixo rendimento escolar em crianças nascidas de mães dependentes da cocaína.

EFEITOS POTENCIALIZADOS: Os efeitos são potencializados quando a cocaína é administrada juntamente com a maconha, o tabaco ou o álcool, como é freqüentemente observado entre os dependentes de cocaína

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas. Usar drogas, significa buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se preservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom. Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir as drogas que é o maior mal deste final de milênio. Outra parte da sociedade, discorda dos caminhos apontados por quem luta pela prevenção.

1. Do medo – Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.

2. Das informações científicas – Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.

3. Da legalidade – Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?

4. Do princípio moral – A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.

5. Do maior controle da vida dos jovens – Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.

6. Do afeto – Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente quem só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.

7. Da auto-estima – Quem tem boa auto-estima não engole qualquer “porcaria”. Ocorre que algumas drogas não são consideradas “porcarias”, mas “aditivos” para curtir melhor a vida.

8. Do esporte – Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.

9. Da união dos vários caminhos – É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.

10. Da Integração relacional – Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo, com as pessoas com as quais se relaciona e com o ecossistema, valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
Através desta pesquisa obtivemos um conhecimento mais profundo sobre as drogas, que até então não fazíamos idéia do quanto ela é prejudicial. E nos conscientizamos de que podemos ajudar e orientar as pessoas, principalmente os adolescentes. Se todos se preocupassem com o próximo, talvez não teríamos tantos casos de usuários dependentes.

Achamos que deveria haver mais informações sobre o perigo dessas drogas, como palestras, campanhas, folhetos e outras publicações gratuítas para que as pessoas saibam a verdade sobre as drogas e não procurem esse falso prazer, e também para o próprio usuário se informar sobre os riscos que corre, pois conforme observamos a maioria dos usuários não sabem o mal que faz a droga que usam.

Infelizmente o crack e a cocaína são drogas de fácil acesso, baratas e procuradas desde crianças de rua até a classe média alta. É horrível ver uma criança de rua que procura um “alívio” no crack. Nem sempre a assistência social chega até essas crianças para orientá-las e os motivos essas crianças têm. São abandonadas, não têm carinho, atenção de ninguém, roubam pra comer e procuram as drogas porque é um caminho fácil para esquecer as dificuldades. Já no caso de usuários que procuram as drogas para obter prazer, na maioria das vezes são pessoas que têm dinheiro para gastar com isso e não são dependentes.

Foi muito útil a pesquisa para nós, pois agora sabemos como ajudar quem precisa de apoio e podemos também passar as informações que obtivemos para todos os amigos, parentes, vizinhos e vamos procurar dar todo o apoio possível.

BRITO FILHO, D. Toxicologia Humana e Geral. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1988. p. 357,359,360.

OGA, S. Fundamentos de Toxicologia, 1 ed. São Paulo: Atheneu, 1996. p. 257 – 263.

JOHANSON, C. E. Tudo sobre drogas: Cocaína. São Paulo: Nova Cultural, 1989.

LIMA, D. R., Manual de Farmacologia Clínica, Terapêutica e Toxicologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. p. 276 e 277.

Autor: Claudia Alessandra Celuppi Smith

Escreva um comentário

Não se preocupe, seu email ficará sem sigilo.