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Atualizado em 04/08/2023

ARTIGO: PEDAGOGO MULTIMEIOS ATUANDO NA GESTÃO SOCIAL E ORIENTAÇÃO EM PROJETOS SOCIAIS

Descubra como um Pedagogo Multimeios pode contribuir para a gestão social e a orientação em projetos sociais. Saiba mais sobre as habilidades necessárias para atuar nessa área e o que precisa ser considerado ao desenvolver projetos sociais!

O Profissional Pedagogo com habilitação em Multimeios e Informática Educativa, promovendo uma inclusão social e digital, na gestão e orientação de projetos sociais.

Resumo:

Este artigo tem o objetivo de mostrar a contribuição da educação não – formal na contribuindo para uma inclusão social e digital dos sujeitos em estado de vulnerabilidade social, através de projetos sociais com a contribuição das empresas privadas. Mas a grande proposta do artigo é questionar quem é o profissional mais capacitado para gerenciar estes projetos social-educacional?

Palavras Chaves: Educação não – formatado, Projetos Sociais, Responsabilidade Social, Gestão Social, Atuação de Pedagogos em diversos espaços educacionais, perfil do pedagogo, multimeios eInclusão Social e Digital.

Educação Não – Formal: Contribuindo para o desenvolvimento do sujeito e inserção no mercado de trabalho.

Educação não–formal é considerada uma educação fora dos padrões hierárquicos da escola tradicional, ou seja, “formal”. Conceitua-se por trabalhar especificamente com diversos temas abordados, tais como: valores individuais, relacionamentos em sociedade, postura e formação qualificada especifica para o mercado de trabalho, entre outros; Sua duração é relativa, outra característica que a distingue da educação formal, que é estabelecida pela LDB, distingue em educação básica e superior; Pode ser desenvolvida em diversos espaços, sejam elas na Escola, ONGS ou Fundações.

Segundo a conceituação do site do INEP retirada da UNESCO (2007)

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL: Atividades ou programas organizados fora do sistema regular de ensino, com objetivos educacionais bem definidos; Qualquer atividade educacional organizada e estruturada que não corresponda exatamente à definição de “educação formal”; Dependendo dos contextos nacionais, pode compreender programas educacionais que ofereçam alfabetização de adultos, educação básica para crianças fora da escola, competências para a vida “life – skills”, competências para o trabalho e cultura em geral. “Os programas de educação não-formal não precisam necessariamente seguir o sistema de “escada””, podem ter duração variável, e podem, ou não, conceder certificados da aprendizagem obtida. (cf. CINE 1997, UNESCO).

A educação não – formal vem preencher uma lacuna, deixada pela educação tradicional, que não consegue formar sujeitos para a convivência em sociedade e aprendizagem de forma categorizada e setorial, diferente da educação não – formal, que visa realizar a aprendizagem de forma interdisciplinar e inserção no mercado de trabalho. Ela busca desenvolver habilidades e potencialidades, desses indivíduos em situação de vulnerabilidade social, trabalhando com a autoestima, socialização, criatividade, ética, empreendedorismo, liderança, entre outros.

“Cobra”-se um perfil de trabalhadores criativo, que saiba compreender, processos e incorporar novas idéias, tenha velocidade mental, saiba trabalhar em equipe tome decisões, incorpora e assuma responsabilidades, tenha auto-estima, sociabilizada e atue como cidadão. (GONH, 1999, p. 95)

Ainda a autora Gohn, destaca alguns passos básicos para que a educação não – formal ocorra corretamente. Afirma que a mesma, necessita de quatro processos com cincos campos ou dimensões: A primeira envolve aprendizagem, política dos direitos dos indivíduos, o processo que desenvolve a conscientização e compreensão de seus interesses sociais; o segundo seria capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio de aprendizagem de habilidades/ ou potencialidades; o terceiro seria a aprendizagem, exercícios/práticas que capacitem os indivíduos a se organizarem comunitariamente, para resolver problemas coletivos; o quarto a aprendizagem por conteúdos da escolarização formal, escolar, em seus diversos espaços educacionais; O quinto é a educação desenvolvida na e pela mídia, principalmente a eletrônica, ou seja, a inclusão digital.

Para que a educação não – formal, seja implementada, ela necessita de um local, para ser desenvolvida, esses locais podem ser: ONGS, Fundações também chamados de Terceiro Setor e os Projetos Sociais desenvolvidos e situados por empresas privadas ou públicas, chamadas de Responsabilidade Social. O Terceiro Setor vem viabilizando as formações dos sujeitos que não tem condições de ser aceitos na sociedade e no mercado de trabalho.

Segundo Salamon (i2002, p.10), o terceiro setor é assim chamado para caracterizar organizações que não pertencem nem ao Primeiro Setor – o Governo, nem ao segundo Setor – o setor privado. Já Rubem César Fernandes, conceitua o Terceiro Setor como privado, porém público, ou seja, é mantida pelo privado, mas atende ás necessidades da comunidade.

O papel das empresas com a Responsabilidade Social na execução dos Projetos Sociais

Em meados da década de 80, as empresas privadas passaram a preocupar-se não apenas com seus “ganhos” próprios, mas também, com as comunidades do seu entorno; Iniciou na Europa e posteriormente passou a ser adotada em todas as empresas privadas. Com o foco de auxiliar a comunidade com diversos objetivos, tais como: erradicar a fome, extinguir com a violência, contribuir com a educação da sociedade, ampliar e qualificar a mão – de – obra, e também ganhar incentivos fiscais do governo, como uma forma de retribuir os benefícios que a mesma possa ter obtido.

A Responsabilidade Social foi incorporada pelas empresas privadas brasileiras, para contribuir com o desenvolvimento da sociedade; Uma das principais contribuições é na área da educação básica, especifica/qualificada e cultural;Segundo a Autora Silveira (2003):

Responsabilidade social corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comprometimento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de seus familiares, da comunidade local e da sociedade como um todo”. Essa concepção assume a responsabilidade social como expressão de uma postura ética comprometida com o resgate da cidadania, assumindo uma posição de co-responsabilidade, na busca do bem-estar público, em articulação com as políticas sociais (instituto, fundações, organizações, universidades, comunidade etc.).

Ainda a autora Silveira enfatiza que incorporar a Responsabilidade Social, não é um processo fácil, pois “requer mudanças culturais, em que empresas e parceiros busquem um processo conjunto, sem prejuízo de uns e com resultados de outros”.

As empresas vêm investindo e financiando projetos sociais – educacionais para qualificação dos jovens e adultos, o que vem crescendo a exigência das mesmas, na qualidade dessas formações e treinamentos, para o desenvolvimento e aprimoramento dessas habilidades diversas, mas focando prioritariamente no desenvolvimento pessoal, na auto–estima, no relacionamento interpessoal e intra-pessoal, ética profissional e criatividade. Trabalhar esses conceitos nesses sujeitos é estar desenvolvendo uma inclusão social, ou seja, proporcionando que eles possam ser integrados na sociedade, como sujeitos; Mas para ser inserido como tudo, é fundamental que eles recebam formações das mídias digitais, em especial a informática. Os projetos visam integrar inclusão social e digital.

Para ser desenvolvido essas competências são necessárias ser planejado e elaborado um projeto, com objetivos específicos, formas de sustentabilidade, local a ser executada, público a ser atingido. Esses planejamentos são chamados de projetos sociais. Segundo Santos (2001. p.177) Um projeto é uma ação planejada, estruturada em objetivos, resultados e atividades (é desenvolvida num determinado local, público – alvo delimitado) baseados em quantidades limitadas de recursos (humanos, materiais e financeiros) e de tempo.

Os projetos sociais têm como principal meta, auxiliar as comunidades em situação de vulnerabilidade social, com capacitação, educação para a cidadania cultura, entre outros. Em sua grande maioria, tem como mantenedores empresas privadas, nos seus programas de responsabilidade sociais. Ainda, o autor Santos afirma que:

Deve-se enfatizar que os projetos sociais e culturais têm como principio orientador a procura da eqüidade, o que implica satisfação das necessidades básicas da população, priorizando-as segundo seus graus de urgência para a seleção dos beneficiários dos projetos sociais e o estabelecimento de prioridades nos objetivos a serem atingidos.

O grande equívoco que está ocorrendo, é que o terceiro setor não está trabalhando com profissionais capacitados para atuar na gestão desses projetos educacionais. Para coordenar esses projetos, é necessário ter um profissional da educação, que tenha um olhar amplo, que saiba trabalhar de forma interdisciplinar, com diversas áreas como educação, comunicação, tecnologias e gestão.

Segundo Gonh (1999.p.78):

O outro resultado das mudanças das conjunturas sobre as Ongs, foi à necessidade de qualificação de seus quadros. A palavra de ordem passou a ser eficiência e produtividade na gestão de projetos sociais. Ter pessoal qualificado com competência para elaborar projetos com gabarito, passou a ser diretriz central e não mais a militância ou engajamento anterior á causa em ação.

A Pedagogia contribuindo na Gestão e Orientação dos Projetos Sociais

Para gerenciar projetos sociais é necessário ser um gestor social, possuir noções de administração, contabilidade, psicologia e principalmente educacional e social; é fundamental que todos os projetos a serem planejados foquem na educação, cultura e lazer, pois a comunidade em estado de vulnerabilidade social, possui carência em cultura, portanto não basta apenas possibilitar, mas também propiciar momentos de lazer, paralelo com as formações, capacitações e treinamento, para que esses sujeitos tenham oportunidade de inserir-se no mercado de trabalho tratando-se de jovens e adultos e nas crianças e idosos adquiram diversos conhecimentos culturais e momentos de lazer.

Segundo Carvalho ( 2001. p 17):

A gestão social tem, com a sociedade e com os cidadãos, o compromisso de assegurar, por meio das políticas e programas públicos, o acesso efetivo aos bens, serviços e riquezas da sociedade. Por isso mesmo, precisa ser estratégica e conseqüente.

Um projeto social para ser implementando requer uma boa gestão, contanto com uma equipe com distribuições de suas funções bem especificas, que possa gerar indicadores claros e objetivos, para os financiadores e parceiros do projeto, e o público que será beneficiado.

Ainda Carvalho (i2001), afirma que é necessário ter ação gerencial, tomada de decisões e harmonia organizacional, liderança, é saber conduzir, inspirar e orientar os membros da equipe e ter motivação, um gestor precisa transmitir para sua equipe motivação, mostrar que é preciso trabalhar com prazer, principalmente nessa área social – educacional. O autor menciona ainda para a motivação a teoria de Maslow com sua hierarquia Auto–Realização, reconhecimento, estima segurança e sobrevivência, toda a moderna concepção de tratar pessoas não como um elemento de custo a ser controlado e sim como um potencial a ser desenvolvido”.

Atuação de pedagogos em diversos espaços educacionais tem propiciado um novo paradigma, pois anteriormente sua formação era focada para alfabetização, e com as demandas da sociedade, visto que apenas a escola não esta conseguindo desenvolver habilidades interpessoais, criativas e quem o insiram no mercado de trabalho, o Pedagogo percebe sua importância em outros espaços há não ser o da escola formal e acaba por ingressar em vários espaços como coordenação de escolas, Recurso Humanos de empresas, treinamentos em empresas, e na orientação de projetos sociais;

Segundo a autora Ceroni, (2006 p. 5):

O Educador percebe que mudança pedagógica é não só promover a auto-aprendizagem de seu aluno fora da sala de aula, mas também ele próprio vivenciar novas experiências e caminhar para novas descobertas de suas habilidades e competências fora da abrangência escolar. Passou a buscar então, novos matizes pedagógicos, ampliando a dimensão pessoal e social de conceito de educador.

A participação de pedagogos vem mostrando uma real contribuição, em razão de sua formação trabalhar de forma interdisciplinar, e visar o trabalho em grupo, auxilia na gestão educacional, por ter uma visão ampla, mas focando prioritariamente, na formação do individuo.

As orientações pedagógicas em projetos sociais realizadas pelos pedagogos têm mostrado as estruturas dos mesmos, pois os pedagogos focam não apenas na capacitação do público a ser atendido, como na formação de sua equipe, tendo uma preocupação, mesmo aquele funcionário, tendo o cuidado de ensinar todos os lados educacional, social e administrativo do projeto como um todo, é preciso que todos estejam em harmonia para melhor, compreender a importância de suas atuações.

Segundo a autora Cutry (2001. p. 30):

A capacitação é hoje uma das preocupações centrais do pensamento

organizacional. Tornar capaz – as organizações e as pessoas que lhes dão corpo e espírito – diante dos objetivos que se quer ou se precisa alcançar pode fazer toda a diferença entre o brilho e a mediocridade, entre o cumprimento conseqüente da missão institucional ou a mera sobrevivência.

Os benefícios da capacitação são até mesmo quantificáveis, quando pensamos que pessoas mais capazes decidem melhor e, portanto, otimizam a alocação de recursos de toda ordem.

A gestão de projetos sociais sendo realizada por um pedagogo, vem a contribuir com um dos principais requisitos para um gestor social desenvolver: um planejamento claro, objetivo, que descreva as necessidades do público a ser atendido; A partir do projeto efetuado, é necessário apresentar com segurança o projeto a ser implementado, buscando parcerias, e/ou, desenvolvendo soluções imediatas para empresas privadas, auxiliando na responsabilidade social. Portanto, é essencial saber criar um planejamento, para tornar-se um projeto bem elaborado e possuir as qualidades descritas pela autora Jobim (2002.p.2): afirmando que é necessário conter no desenvolvimento/planejamento, na elaboração e gestão de projetos sociais três conceitos: “Eficácia, para produzir o efeito esperado, obter resultados, fazer o que deve ser feito; Eficiência, capacidade de produzir um efeito, obter bons desempenhos e efetividade, ser real, estável, ou seja, atender às expectativas. “.

Segundo a autora Ávila (2001.p.41):

Ter em conta a existência dessa interdependência entre planejamento, implementação avaliação é, portanto, não só desejável, mas absolutamente necessário à eficiência, eficácia e efetividade no desenvolvimento e nos resultados de qualquer projeto social.

O perfil do profissional Pedagogo com habilitação em Multimeios e Informática Educativa, promovendo uma inclusão social e digital, na gestão de projetos sociais.

O profissional pedagogo multimeios e informática educativa é um pedagogo diferenciado, pois possui habilidades e competências voltadas para as mídias digitais como a impressa, comunicacionais e informatizadas, todos voltado para a educação. Suas competências visam trabalhar de forma interdisciplinar com os professores da educação regular na coordenação de laboratórios de informática e criação de planejamento para o uso do mesmo, treinamento e formações nas empresas com auxilio de implantação de novos softwares e desenvolver softwares educacionais, ministrar e coordenar projetos de inclusão digital. Todas as competências visam o gerenciamento do trabalho em grupo, tornando o profissional multimeios apto a gerenciar projetos sociais – educacionais.

Segundo afirma autora Cury (2001. p. 53).

Uma das exigências dessa nova proposta de transformação social trazidas às organizações é o rompimento com a “cultura do isolamento” e o desenvolvimento de uma nova mentalidade, de novas capacidades, habilidades e estratégias para uma atuação conjunta, compartilhada. Não é mais possível trabalharmos sozinhos; é preciso nos articular, potencializar nossas ações através das parcerias e das redes.

As competências do profissional pedagogo multimeios, interligam com um gestor social, tanto nas diversas áreas de conhecimento como educação, comunicação e informática, quanto na social e na administração, facilitando na comunicação social, quanto às empresas privadas. Ainda a mesma autora Curty (in Alves. 2001.p 32), afirma que “do meio externo se originam condições – econômicas, culturais, tecnológicas, demográficas, políticas, sociais, entre outras – que podem se consubstanciar em oportunidades a serem capitalizadas ou em riscos a serem afastados ou minimizados”.

Segundo Almeida (2007), elaborar um projeto social significa reconhecer a necessidade de intervenção diante de um problema, analisar esta necessidade, estabelecer alternativas, tomar decisões frente ás alternativas. Essa afirmação compõe as habilidades do profissional pedagogo multimeios, no sentido que ele é um “solucionador de problemas”, no contexto que ele é sempre solicitado, a achar soluções para diversas realidades seja ela voltada para a coordenação, elaboração de projetos com o uso das mídias digitais em geral ou sem uso das mesmas, porem de forma criativa e comunicativa.

O planejamento na atuação do pedagogo multimeios é uma de suas principais atribuições, pois é de suma importância nessa área, criando estratégias criativas e inovadoras, com objetivos amplos, específicos de forma clara e coletiva. Todos os planejamentos e projetos visam à necessidade de trabalhar coletivamente de forma integrada, onde todos possam colaborar e interagir, para chegar a um consenso lógico, com ética e articulação para estar resolvendo os problemas sociais – educacionais.

Segundo a autora Curty (2001.p.34) existe três etapas para elaboração de projetos sociais processo lógico, comunicativo, cooperação e articulação. É fundamental hoje “sair para o mundo” na busca de novas parcerias e na integração com as redes sociais existentes. É preciso lembrar, ainda, que essas três dimensões são perpassadas por uma outra, a dimensãopedagógica: descrever, analisar e sintetizar fatos e informações; saber comunicar-se, persuadir, convencer; compreender e operar nosso entorno social; reconhecer e aceitar diferenças; saber trabalhar em grupo de maneira participativa, tudo isso faz parte de um importante aprendizado social.

Um pedagogo multimeios na gestão social contribuiu tanto na capacitação técnica, para inserção no mercado de trabalho, quanto na formação individual, incluindo socialmente e digitalmente, os sujeitos que serão atendimentos, pelos projetos sociais.

A autora Carvalho (2001) afirma que: “uma pedagogia emancipatória põe acento nas fortalezas dos cidadãos usuários dos programas e não mais, tão-somente, em suas vulnerabilidades. Potencializa talentos, desenvolve a autonomia e fortalece vínculos relacionais capazes de assegurar inclusão social.

Considerações Finais

Este artigo teve a intencionalidade de mostrar que a elaboração de um projeto social é fundamental para a inclusão social e a gestão de instituições não-formais. E, o objetivo destas instituições é estar auxiliando os sujeitos em estado de vulnerabilidade social, como um meio de estar sendo incluídos na sociedade, através da educação não-formal, ou seja, educação social, auxiliando no desenvolvimento pessoal desses sujeitos como autonomia, auto-estima, auxiliar nas relações sociais e individuais, através da inserção da cultura e capacitações para o mundo do trabalho. Foi focado a importância que as empresas privadas possuem para a implementação desses projetos, através da responsabilidade social, financiando e sendo parceira dos mesmos.

Enfatizou-se também neste artigo, a gestão desses projetos sociais, como sendo de suma importância para que os mesmos possam realmente cumprir seu objetivo, que é auxiliar as comunidades para inserção dos indivíduos no mercado de trabalho e na sociedade como um todo. Mostrou-se a importância desse gestor ser um pedagogo, por sua atuação em equipes, de forma a ter uma visão interdisciplinar e que possa capacitar sua equipe de trabalho, conscientizando-os da importância social – educacional.

Mas o foco principal do artigo, fora mostrar que um dos profissionais mais aptos para atuar na gestão de projetos sociais, é o Pedagogo Multimeios e Informática Educativa, pois tem uma ampla atuação nas três áreas: educação, comunicação e tecnologia, com habilidades de gestão e orientação, treinamentos/capacitação e formação de professores. Ainda, é este profissional quem tem uma visão aberta para implementação de projetos de inclusão digital e social, pois não atua apenas com tecnologia, mas sim,na solução de problemas, de forma criativa e objetiva, com grande habilidade no desenvolvimento e criação de planejamento, visando um projeto educacional, tanto para educação regular, quanto para educação não – formal.

O Pedagogo Multimeios, atuando na gestão de projetos sociais, vai possibilitar uma inclusão digital e social, para os sujeitos que atuaram nos projetos. Com sua competência de gerenciamento e coordenação, e com habilidade de estar pesquisando e descobrindo novos recursos digitais, estando sempre atualizado para o mundo globalizado.

Referências

Maria do Carmo Aguiar da Cunha Silveira- O Que é Responsabilidade Social Empresarial? <http://www.sfiec.org.br/artigos/social/responsabilidade_social_empresarial.htm >26/02/2003. Acessado (11/10/2007)

INEP – Educação Não – Formal <http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp? te1=122175&te2=122350&te3=37499>Acessado 10/10/2007

Ceroni, Mary Rosane – O perfil do pedagogo para atuação em espaços não – escolares <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid= MSC0000000092006000100040&script=sci_arttext&tlng=pt> 2006. Acessado em 03/10/2007

Santos, Vicente Tavares. Os projetos sociais e culturais: uma nova modalidade para a planificação. In: Revista do Inst. De Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. v. 24 Porto Alegre. 2001

Gohn, Maria da Glória. Educação Não – Formal e cultura Política. São Paul, Cortez, 1999.

Salamon, Lester. O que é mesmo Terceiro Setor? Porque o “Terceiro” Setor? In: Terceiro Setor e Responsabilidade Social – SEBRAE. Porto Alegre. 2002

Carvalho, Maria Do CarmoBrant De. INTRODUÇÃO À TEMÁTICA

DA GESTÃO SOCIAL. In Revista COLEÇÃO SOCIAIS

GESTORES SOCIAIS – Gestão De Projetos Sociais. São Paulo. 2001

Curty, Ana Luisa. Administração Em Organizações De Produto Social Articulações Possíveis. In Revista COLEÇÃO SOCIAIS GESTORES SOCIAIS – Gestão De Projetos Sociais. São Paulo. 2001

Cury, Thereza Christina Holl. Elaboração de Projetos Sociais. In Revista COLEÇÃO SOCIAIS GESTORES SOCIAIS – Gestão De Projetos Sociais. São Paulo. 2001

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Autor: Fernanda Ribeiro

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